terça-feira, 29 de março de 2011

Trabalho em Equipe

Ampliar....
 O que seja, o que veja, o que é ser.........humano em interação..
Para ser um novo ser, feito do que  foi, com o que é , para ativamente atuar no que será......
  
Semana passada, num grande veículo de massa, um especialista da Fundação Dom Cabral, em gestão de pessoas e mercado de trabalho disse, em entrevista, que o Brasil investiu muito em tecnologia  e pouco nas pessoas, e hoje sente os efeitos disso.
Quando  se esquece de pessoas, da formação e desenvolvimento de competências das mesmas, em especial interpessoais, as organizações e a sociedade deixam  de  beneficiar-se da capacidade criativa e inovadora, de resultados  melhores  e diferenciados gerados pelas pessoas.  E não se trata somente de  investir e incentivar formação técnica, pois esta não é a panaceia para as questões que envolvem produtividade , resultados , competitividade e inovação. Isso é uma  das peças de um  quebra-cabeças  e  não o que faz diferença.  O que se transforma em diferencial é  desenvolver a habilidade de indivíduos  em   trabalhar em equipe. E equipes  de trabalho são um campo vasto para lidar com diferenças. Culturais, raciais, sociais, de orientação sexual, de crenças filosóficas, religiosas e principalmente de diferentes pontos de vista, sobre problemas e soluções. 
Você leitor pode pensar que convive com todo esse leque de diversidade, em algumas situações aceita, outras não,  e continua produzindo bens ou serviços.  O que mais precisa? A questão  é  como  transformar essa convivência em grupo, às vezes conturbada, em resultados sinérgicos, isto é , em que o produto final é melhor que a soma dos potenciais individuais.  É  possível potencializar a capacidade produtiva e ainda se sentir satisfeito?
Segundo Enrique Pichon- Rivière, estudioso de comportamento de grupos é possível sim.  Esse autor  afirma que a possibilidade de uma pessoa se desenvolver em grupo, no grupo e com o grupo é infinitamente maior que individualmente. E que uma equipe de trabalho precisa ter uma tarefa clara, isto é, um objetivo ou missão  conhecidos por todos,  para que possa atingi-los, lançando mão da autonomia e  utilizando  potencialidades máximas disponíveis  no grupo, naquele momento.
 Trabalhar em  equipe torna-se  então desafiante , pois exige habilidades de lidar com conflitos,  transformar situações de competição em ações cooperativas, ruídos  no processo de  comunicação em clareza de entendimentos  e, principalmente assumir responsabilidades  em atingir  metas e resultados.  E qual  é a receita  dessa magia?
Como  é um processo de desenvolvimento, exige  tempo de amadurecimento, reflexão, discussão em grupo,  na presença de  um mediador que conheça e  utilize atitudes ditas operativas, as que incentivam o agir com autonomia.  Conhecimento esse cuja  importância  começa a ser reconhecida  por gestores  de equipes e de organizações, para que os resultados  almejados sejam alcançados, dentro dos princípios da  sustentabilidade, no seu mais amplo conceito.
E você  como trabalha em equipe?
                                                                                                                                  Por Liliane Barbosa Corrêa – 23/02/2011

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