terça-feira, 16 de abril de 2013



SESSÃO CINE EM GRUPO II

O segundo encontro, novo filme, novas aprendizagens.
Desta vez, 09/04/13, o filme inspiração foi A Festa de Babette.
Público atento, roda de conversa bastante animada, relações borbulhando, conceitos, imagens, e a tarefa do grupo: O Cuidado com as equipes profissionais.

Perguntas surgidas: Como atrair os componentes da equipe, como envolvê-los? Como os coordenadores de equipes profissionais encaminham o processo de realização da tarefa grupal?
O grupo trabalhou maravilhosamente bem e foi desvendando conceitos importantes para obter esse cuidado: 

Operatividade – promover a ação daquele que precisa agir; 

ECRO – Esquema Conceitual Referencial Operativo; 

Mito – elementos que mantêm as equipes equilibradas, mas fechadas para o novo; 

Equipes Profissionais – rede interativa voltada para a tarefa do grupo; 

O papel do coordenador – uma forma de coordenar é ter tolerância, confiar que a equipe pode descobrir as ferramentas para resolver os problemas; provocar a equipe, intervir por meio de atitudes operativas para que as distintas opiniões possam ser ouvidas, para que as diferenças emerjam e para que surjam novas possibilidades a partir da articulação dessas diferenças; 

Dilema – o conflito que dissocia e não permite que o grupo busque soluções e que pode gerar algumas atitudes obstaculizadoras frente às situações: negação das diferenças (faz de conta que não existem), separação das diferenças (é ou não é) não aparecem outras possibilidades, ou ainda, a conciliação forçada (na qual tudo parece estar resolvido sem estar); 

Conflito – o movimento que surge com a emergência dos opostos, das distintas posições e percepções e que permite a articulação destes para o avanço do grupo. Quando todos se colocam a construção realizada é do grupo e não vem pronta para apenas ser engolida; 

Enquadramento – organizar a tarefa, fazer combinados quanto ao tempo, ao espaço, à tarefa, aos papéis e ao reconhecimento dos participantes da equipe.
O interessante foi que além de assistir ao filme, discutir as relações que algumas pessoas puderam fazer com suas equipes, esse grupo viveu os medos e as ansiedades que surgem diante do novo, experimentou uma coordenação operativa, teve a possibilidade de aproximar de conceitos novos e de articular saberes e não saberes.

A Festa de Babette mostrou para o grupo uma forma de coordenação na qual aquele que coordena não precisa ficar no centro para garantir que a equipe aprenda, desenvolva-se e trabalhe. Além disso, também trouxe a possibilidade de uma, certa, delicadeza associada á firmeza na forma de promover a mudança.

Foi uma noite e tanto, na qual o grupo diante da proposta de, com uma palavra, dizer algo que aprendeu nessa noite, respondeu: descoberta, atitude de ocupação, mediação, tolerância, reelaboração, mudança de comportamento, aceitação, dar o melhor de si, tempero, cuidado, dentre outras.

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