Venha conhecer a abordagem do "Conflito no ambito de equipes profissionais" na visão da Teoria de Grupos Operativos.
Data: 11/11/2011
Horário: das 19h00 às 22h00
Local: Auditório da FUNPAR
Mais detalhes, cofira abaixo:
terça-feira, 1 de novembro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Cooperar para Competir ou Competir para Cooperar como isso é possível?
Na atualidade, frente a inovações tecnológicas que propiciam contatos quase instantâneos com pessoas diferentes em locais inusitados do mundo, a questão interpessoal, que parecia estar resolvida, ganha destaque.
Segundo Pichon - Riviére, “no vínculo tudo implica ou se complica”. Hoje, esse conceito extrapola o ambiente clínico e invade o mundo do trabalho, pela interferência das relações interpessoais na produtividade e geração de valor das empresas.
A necessidade de gerar resultados inovadores e criativos torna imprescindível o trabalho em equipe. Por outro lado, lidar com as diferenças culturais, raciais, sociais e de ideias geram situações conflituosas. Tais situações, conforme sejam gerenciadas, podem levar à perda de foco da equipe, resultados abaixo do esperado e prejuízo à realização da tarefa ou missão da empresa. Se forem coordenados adequadamente, os conflitos podem ser transformados em ações cooperativas e gerar incremento de resultados, em que o todo é mais do que a soma das partes, como numa peça de mosaico.
Competir para cooperar ou cooperar para competir - como isso é possível?
Essencial na atualidade é desenvolver a competência de mediar conflitos nas equipes. Dessa forma a CO-OPERE apresenta a visão operativa sobre esse tema.
Nesta visão o conflito é visto como um dos momentos do desenvolvimento vincular de um grupo ou equipe de trabalho. Diante do novo, da eminência de mudança ou do inusitado, a confusão é a primeira resposta possível e o vínculo dependente, o melhor recurso encontrado. Para sair da confusão o grupo busca utilizar o mecanismo de discriminação... Analisa, percebe detalhes, diferencia aspectos, e o vínculo que se estabelece é aquele que se relaciona com parte do problema, ou parte da situação, dando margem para o aparecimento de conflitos. No grupo ou equipe de trabalho alguns escolhem um segmento da situação total, e outros preferem um segmento distinto. Ambas escolhas são possíveis, porém, parciais. Não percebem a totalidade e por isso “brigam” para convencer o outro lado de sua verdade. Para superar este momento é preciso um outro movimento grupal e quem co-ordena um grupo, ou o co-pensador, como chamou Pichon-Rivière precisa intervir de forma a que o grupo perceba que as duas escolhas fazem parte de um todo mais completo e que a articulação delas é possível a partir de uma atitude de cooperação.
A articulação dos opostos, portanto, não é eterna e nem estática, ela pede movimento e por isso o produto, fruto de uma ação cooperativa pode ser balançado a partir de um novo, novo e, portanto pode gerar nova confusão, novo conflito e nova articulação o que permite à equipe de trabalho um amadurecimento e um aprofundamento de suas relações interpessoais e de sua capacidade de transformar dilemas em problemas, já que é somente frente aos problemas é que é possível a busca de soluções.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Avaliação do VII Congresso de Dinâmica de Grupos
Prezadas Laura Barbosa e Liliane Corrêa,
Queremos expressar nossa satisfação e reconhecimento por sua participação e contribuição no VII Congresso Brasileiro de Dinâmica dos Grupos que se realizou de 21 a 23 de setembro, em Porto Alegre/RS, com o tema Gestão de Conflitos – O Desafio Transformador.
A SBDG – Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos, em parceria com a Racional Consultoria promoveu a sétima edição do seu Congresso como o objetivo de oportunizar aos participantes a reflexão sobre as formas de aproveitar a energia que é desgastada na manutenção de situações conflitivas pelas quais passam pessoas, grupos e organizações, transformando-as em processos saudáveis e renovadores.
Estamos muito satisfeitos com o resultado deste evento que reuniu cerca de 420 profissionais dos mais diversos Estados da União e que atuam em diversos segmentos, e desejamos compartilhar o êxito alcançado com pessoas como você, que acreditam em nosso propósito, incentivam e trazem suas experiências e conhecimento de forma generosa e prazerosa.
Pelo que pudemos perceber nestes três dias de convívio e também pelo retorno recebido pelos participantes através da avaliação do congresso, estamos convictos que atingimos nosso objetivo e de que a sua participação foi, sem dúvida, imprescindível para o êxito alcançado.
De acordo com o retorno que recebemos dos participantes, em avaliação que atribuía graus de 5 a 1 (máximo e mínimo respectivamente), seu Workshop obteve a seguinte avaliação:
TOTAL DE RESPOSTAS: 03 | 5 | 4 | 3 | 2 | 1 |
Sala de trabalho | 5,0 | ||||
Desempenho do coordenador | 5,0 | ||||
Minha participação / comprometimento | 5,0 | ||||
Validade dos conteúdos para minhas atividades pessoais / profissionais | 5,0 | ||||
Oportunidade de integração | 5,0 |
Em nome de nossa equipe e dos participantes do VII Congresso Brasileiro de Dinâmica dos Grupos, agradecemos sua significativa contribuição, desejando muito sucesso em sua trajetória.
Atenciosamente,
Mauro Nogueira de Oliveira Doralício Siqueira Filho
Presidente da SBDG Coordenador Geral do VII Congresso Brasileiro
de Dinâmica dos Grupos
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Equipe Co-opere na Acão Social Paraná - ASP
A Equipe Co-opere realizou um trabalho de capacitação para os coordenadores de grupos da Ação Social do Paraná - ASP, intitulado
Atitude Operativa como Recurso para Coordenar Grupos
“Saímos motivados a colocar em prática os conceitos trabalhados pelo grupo nessa capacitação. O que ficou de positivo foi entendermos que cada um com seu ‘eu’ contribui para que um grupo de trabalho se fortaleça e alcance os seus objetivos, sendo que, trabalhar operativamente nos torna mais comprometidos com os resultados e com o restante do grupo”, afirma Mara Cristina Ferreira, coordenadora de projetos da ASP.
Confira mais detalhes no link abaixo
http://www.aspr.org.br/?system=news&action=read&id=463&eid=142
Atitude Operativa como Recurso para Coordenar Grupos
“Saímos motivados a colocar em prática os conceitos trabalhados pelo grupo nessa capacitação. O que ficou de positivo foi entendermos que cada um com seu ‘eu’ contribui para que um grupo de trabalho se fortaleça e alcance os seus objetivos, sendo que, trabalhar operativamente nos torna mais comprometidos com os resultados e com o restante do grupo”, afirma Mara Cristina Ferreira, coordenadora de projetos da ASP.
Confira mais detalhes no link abaixo
http://www.aspr.org.br/?system=news&action=read&id=463&eid=142
"LARANJA PODRE" OU GRUPO COMO UMA UNIDADE FUNCIONAL?
Liliane Barbosa Corrêa
Um dia desses circulou na mídia televisiva uma reportagem sobre comportamentos aceitos em ambientes de trabalho. Uma especialista em gestão de pessoas descrevia comportamentos, adequados ou não, dos colaboradores nas equipes de trabalho. Também, as prováveis conseqüências ou punições que, nesse caso específico, era demissão para os colaboradores classificados como laranjas podres. Foram entrevistados também, alguns colaboradores de uma organização.
Chamou atenção a visão estereotipada e fragmentada, tanto da profissional que atuava na gestão de pessoas, quanto dos colegas de trabalho ditos e vistos como inconvenientes... E a necessidade de eliminar, de alguma, forma os inoportunos, os reclamões, os que levam problemas particulares para o ambiente de trabalho, os que riem e falam alto... Será que foi um caso isolado? Na empresa que você trabalha isso é diferente?
Quando profissionais integrantes de equipes de trabalho se dedicam a maior parte do seu tempo para reclamar e não para agir, isso pode dar pistas de que algo não funciona bem num grupo. A visão operativa, desenvolvida pelo psicólogo social Pichon–Rivière (2005), instrumentaliza gestores de pessoas a realizar leitura e intervenção grupal da situação sem focar em questões individuais. Na abordagem operativa, o grupo é visto como uma unidade em funcionamento. Isso quer dizer que o indivíduo é parte do grupo ao qual pertence e a ação dele resulta de um interjogo entre ele e o grupo e vice-versa (BARBOSA, 2007). Quando pessoas se reúnem para solucionar uma situação, podem surgir porta-vozes que manifestam os diferentes pensamentos, apreensões, crenças, medos, expectativas daquele grupo. O que emerge ou aparece por meio de integrantes de um grupo diz respeito e tem haver com a dinâmica deste. Quando o foco é na abordagem individual e não grupal, o problema persiste, pois ao eliminar o participante visto como “problema”, outro surge para ocupar o lugar do primeiro.
Desenvolver a visão de grupo é um desafio para profissionais que desejam coordenar grupos. Primeiro pela importância de superar a visão individual que é introjetada, na cultura ocidental, desde os primórdios da nossa experiência no mundo e integrar a visão de grupo como unidade funcional. Depois, não reforçar estereotipias, não cair na sedução ou na pressão do grupo para eliminar participantes que incomodam. E, finalmente, intervir de forma a possibilitar que o grupo pense sobre o que está acontecendo e integre o pensar, sentir e agir em direção ao cumprimento da tarefa ou missão da equipe e da organização.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOSA, Laura Monte Serrat Psicopedagogia e o Momento de Aprender. São José dos Campos: Pulso editorial, 2007.
PICHON-RIVIÈRE, Enrique Processo Grupal. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
VII CONGRESSO BRASILEIRO DE DINÂMICA DOS GRUPOS
De 21 a 23 de setembro de 2011 - Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael - Porto Alegre/RS
Workshops:
7 - Cooperar para competir ou competir para cooperar? – Laura Monte Serrat Barbosa e Liliane Barbosa Corrêa (PR) - representantes da Equipe Co-opere
Objetivos:
- Apresentar, a metodologia operativa como uma possibilidade de desenvolvimento de equipes nas organizações;
- Refletir sobre a importância do conflito nas relações profissionais para obtenção dos resultados desejados;
- Conhecer e vivenciar a coordenação de grupos por meio da operatividade;
- Discutir como a competição pode ser usada a favor de um trabalho cooperativo e vice-versa.
terça-feira, 3 de maio de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
Trabalho em Equipe
Ampliar....
O que seja, o que veja, o que é ser.........humano em interação..
Para ser um novo ser, feito do que foi, com o que é , para ativamente atuar no que será......
Semana passada, num grande veículo de massa, um especialista da Fundação Dom Cabral, em gestão de pessoas e mercado de trabalho disse, em entrevista, que o Brasil investiu muito em tecnologia e pouco nas pessoas, e hoje sente os efeitos disso.
Quando se esquece de pessoas, da formação e desenvolvimento de competências das mesmas, em especial interpessoais, as organizações e a sociedade deixam de beneficiar-se da capacidade criativa e inovadora, de resultados melhores e diferenciados gerados pelas pessoas. E não se trata somente de investir e incentivar formação técnica, pois esta não é a panaceia para as questões que envolvem produtividade , resultados , competitividade e inovação. Isso é uma das peças de um quebra-cabeças e não o que faz diferença. O que se transforma em diferencial é desenvolver a habilidade de indivíduos em trabalhar em equipe. E equipes de trabalho são um campo vasto para lidar com diferenças. Culturais, raciais, sociais, de orientação sexual, de crenças filosóficas, religiosas e principalmente de diferentes pontos de vista, sobre problemas e soluções.
Você leitor pode pensar que convive com todo esse leque de diversidade, em algumas situações aceita, outras não, e continua produzindo bens ou serviços. O que mais precisa? A questão é como transformar essa convivência em grupo, às vezes conturbada, em resultados sinérgicos, isto é , em que o produto final é melhor que a soma dos potenciais individuais. É possível potencializar a capacidade produtiva e ainda se sentir satisfeito?
Segundo Enrique Pichon- Rivière, estudioso de comportamento de grupos é possível sim. Esse autor afirma que a possibilidade de uma pessoa se desenvolver em grupo, no grupo e com o grupo é infinitamente maior que individualmente. E que uma equipe de trabalho precisa ter uma tarefa clara, isto é, um objetivo ou missão conhecidos por todos, para que possa atingi-los, lançando mão da autonomia e utilizando potencialidades máximas disponíveis no grupo, naquele momento.
Trabalhar em equipe torna-se então desafiante , pois exige habilidades de lidar com conflitos, transformar situações de competição em ações cooperativas, ruídos no processo de comunicação em clareza de entendimentos e, principalmente assumir responsabilidades em atingir metas e resultados. E qual é a receita dessa magia?
Como é um processo de desenvolvimento, exige tempo de amadurecimento, reflexão, discussão em grupo, na presença de um mediador que conheça e utilize atitudes ditas operativas, as que incentivam o agir com autonomia. Conhecimento esse cuja importância começa a ser reconhecida por gestores de equipes e de organizações, para que os resultados almejados sejam alcançados, dentro dos princípios da sustentabilidade, no seu mais amplo conceito.
E você como trabalha em equipe?
Por Liliane Barbosa Corrêa – 23/02/2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Equipe Co-opere -- Coordenação Operativa de Equipes Profissionais
Atendemos equipes profissionais que queiram reorganizar sua maneira de trabalhar; lidar com questões de novas aprendizagens; resolver conflitos que por ventura ocorram, entre outras ações.
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